Festival Sul Mágica termina em noite de encanto

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Um encerramento com chave de ouro. Assim pode ser definido o espetáculo final do Festival Sul Mágica, ontem, no Clube Comercial. Espaços lotados e muito encantamento com os truques dos sete mágicos que subiram ao palco. Todos foram apresentados pelo mestre de cerimônias francês Eric Charliot, que mora no Brasil há alguns anos, que também fez algumas mágicas.

O show começou com Lúcio Alves, que mesclou magia e música em sua apresentação. Ainda mostrou objetos voando no palco. Na sequência, Thélvis interagiu com o público, chamando uma família ao palco para participar dos truques, com uma pitada de graça.

O bageense Mágico Will foi muito aclamado pela platéia e fez garrafas aparecerem no palco, assim como conseguiu se vestir amarrado em uma corda. O detalhe é que uma espectadora quem fechou o cadeado de segurança, eliminando assim, dúvidas quanto à seriedade do truque. Juan Araújo também optou pela interação com as pessoas e fez com que uma laranja saísse do papel e, de dentro da fruta intacta, uma carta de baralho.

Em seguida, Alex Meyer e David Medina proporcionaram risadas à platéia, através de suas mágicas. Medina, por exemplo, usou uma guilhotina no palco, utilizando um espectador como “vítima”. Provou que consegue fazer com que cabeças não sejam cortadas. A finalização foi com o mágico Thélvis interpretando o Chapeleiro Maluco, personagem de Alice no País das Maravilhas. Chapéus apareceram e xícaras voaram.

Após o espetáculo, os mágicos tiraram fotos e interagiram com o público.

A magia está no ar: é época de Festival Sul Mágica

A inclusão é um assunto amplamente debatido, em compensação, sua prática nem sempre acontece. O Festival Sul Mágica surgiu com essa missão: motivar a inclusão social e proporcionar o acesso à arte a um número maior de pessoas. E a primeira apresentação já demonstrou esse cunho, reunindo alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Caminho da Luz, além das escolas convidadas, Escola Estadual Silveira Martins e Escola Sagrada Família, no dia 2.

Para as escolas de educação especial, este é um grande passo para a interação entre seus alunos e os de outras escolas. Maria Contreiras, presidente da Apae conta como começou esta parceria:

- Quando eu soube do espetáculo, já fiquei pensando de que forma poderia proporcionar às crianças. No mesmo dia, o Alberto me ligou, para firmarmos essa parceria, por acaso, conta, referindo-se à Alberto Silveira, produtor cultural do Festival.

O Caminho da Luz ofereceu o espaço, que reuniu mães, funcionários e professores das turmas. Dois atores começaram a apresentação, animando as crianças. Na sequência, o mágico Will mostrou alguns de seus números infantis, como o quadro que fala e o saco de onde nascem objetos. 

Durante toda a semana, os mágicos estiveram pelas ruas bageenses e escolas, divulgando seu trabalho. Hoje, 5, é o grande dia: três espetáculos no Clube Comercial. Os ingressos estão à venda na secretaria.